O corpo do sétimo suspeito morto durante confronto com equipes policiais em ação da Operação Canguçu foi levado para exames de identificação no Instituto Médico Legal (IML) de Palmas. A morte aconteceu no final da tarde de sábado (22), na zona rural de Pium.
A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) neste domingo (23). Além das mortes, em 14 dias de buscas por grupo que aterrorizou a cidade de Confresa (MT) e fugiu para o Tocantins, dois homens foram presos, sendo a última captura também no sábado. O corpo chegou sem nenhum documento de identificação pouco depois das 13h.
A operação, que começou no dia 10 de abril, conta com 350 policiais civis e militares do Tocantins, Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais. Helicópteros, drones, viaturas e demais equipamentos ajudaram na localização dos suspeitos e apreensão do arsenal que estava em posse da quadrilha.
A Polícia Militar (PM) acredita que pelo menos 20 pessoas participaram da invasão à empresa de transporte de valores e base policial em Confresa. Eles teriam entrado no Tocantins com ajuda de barcos através dos rios Araguaia e Javaés
Além do armamento pesado e equipamentos apreendidos, os policiais localizaram canoas e motores de barcos que também estariam com o bando. Todo o material apreendido será encaminhado para o Mato Grosso, estado responsável pelas investigações do caso.
Cerco e orientações
O cerco completou 14 dias neste domingo. A população dos municípios de Pium, Marianópolis e região está convivendo com o medo. Com isso, aulas foram suspensas e atendimentos de saúde na zona rural dos municípios. Em Pium, onde se concentra a maior parte das ações, a prefeitura declarou situação de emergência por causa dos confrontos. Na sexta-feira (21), a população recebeu cestas básicas.
A orientação da Polícia Militar (PM) enquanto durar a operação Canguçu evite transitar por estradas vicinais. Bloqueios estão fiscalizando todos os veículos que passam por rodovias estaduais da região, no intuito de localizar os integrantes do grupo criminoso, considerado de alta periculosidade.
Além da orientação para evitar sair de casa, a PM ainda pede ajuda das pessoas para que entrem em contato no caso de alguma movimentação ou algo que chame a atenção para localizar e identificar os suspeitos.
Fonte: Olhar Alerta