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Maio Laranja: campanha busca o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes
Geral
Publicado em 18/05/2023

O mês de maio está sendo dedicado a uma campanha nacional de combate a dois crimes disseminados na internet: o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

O acesso ao celular chegou cedo e hoje a Elis, de 10 anos, não consegue ficar sem o aparelho.

“Eu não consigo ficar. Eu vou para a televisão, eu faço alguma coisa. É como se eu sentisse uma saudade do telefone”, conta a menina.

As redes sociais são o passatempo preferido da menina, mas o pai está sempre de olho.

“É comum ela se abrir com a gente e a gente tenta controlar. Eu acho que é isso. Se não se não tiver diálogo, acho que não resolve nada”, diz.

E há mesmo muitos motivos para os pais se preocuparem: é o que alerta o ChildFund Brasil, agência de desenvolvimento social que atua com programas e projetos sociais.

Só em 2022, foram registradas no Brasil quase 112 mil denúncias de abuso e exploração sexual infantil na internet, um aumento de 10% em relação a 2021. Por isso, é fundamental que mães, pais e cuidadores acompanhem, bem de perto, as atividades das crianças e adolescentes na internet, e é o que propõe o Maio Laranja.

A campanha une poder público e sociedade civil no combate ao abuso e à exploração sexual com ações por todo Brasil.

Até 2022, essa campanha era realizada apenas no dia 18 de maio, mas uma lei federal ampliou as ações para todo o mês. O ChildFund Brasil é uma das instituições que estão mobilizando a sociedade durante o Maio Laranja.

“Colocar uma criança no ambiente virtual sem supervisão parental é o mesmo que deixar ela em um carro a 180 km/h sem cinto de segurança. Ela é uma criança de risco, porque ela está entrando no mundo no qual ela não tem ainda os mecanismos, nem o arcabouço psíquico necessário, para se autoproteger se não for bem orientada”, diz Maurício Cunha, diretor da agência.

Cuidados simples podem aumentar a proteção no mundo virtual. Existem aplicativos que ajudam a controlar o tempo de uso do celular e o conteúdo acessado pela criança. O ideal é que elas não tenham redes sociais, mas se tiver, o perfil deve ser sempre privado. E sabe aquele conselho de vó, para não conversar com desconhecido? É muito bem-vindo ao mundo virtual.“Os pedófilos geralmente abordam as crianças, adolescentes, na internet por meio de redes sociais, jogos online, aplicativos de comunicação. A partir do momento em que a vítima começa a se recusar a fazer alguma coisa, os criminosos passam a chantageá-la”, explica o promotor de Justiça Mauro Ellovitch.

Por isso as dicas são tão importantes. Elas estão disponíveis em três cartilhas no site da campanha Maio Laranja.

“Nós criamos uma cartilha, em uma linguagem bem lúdica, para que as crianças entendam na linguagem delas, com algumas brincadeiras, alguns jogos, palavras-cruzadas; onde elas podem ser orientadas nesse sentido”, conta o diretor do ChildFund Brasil.

E às vezes o que falta é um convite que anda esquecido. A mãe da Olivia e da Cecília até criou um projeto para levar a criançada para a praça e redescobrir a força que a infância tem ao ar livre.

“É através do brincar que ela se relaciona com o mundo, que ela tem contato com outras pessoas, com outros pares, com outras crianças, com a natureza, com a cidade, com a família, com o papel do adulto cuidador. Faz muita diferença”, diz a educadora Flávia Pelegrini.

 

Fonte: G1

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