Em um desdobramento chocante do caso que envolve um pai suspeito de abusar sexualmente da própria filha em Peixoto de Azevedo, a defesa do acusado, composta pelos advogados Ronaldo dos Santos Cirqueira e Josilene Dias dos Santos, conseguiu a revogação da prisão preventiva de seu cliente. O caso, que chocou a região, agora levanta questões sobre o devido processo legal e a presunção de inocência.

O Caso

Reginaldo Evangelista Francisco Rocha, de 31 anos, foi acusado de ministrar um comprimido para sua filha de 8 anos dormir e abusá-la sexualmente durante as férias escolares. Os eventos teriam ocorrido em uma fazenda onde Rocha trabalhava como segurança.

A denúncia foi feita pela escola onde a menor estuda, após uma mudança no comportamento da criança chamar a atenção de uma professora. O pai, que já havia sido acusado de abuso anteriormente, foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável majorado.

Revogação da Prisão Preventiva

Após o indiciamento de Rocha e uma série de discussões nos meios de comunicação, a defesa conseguiu uma importante vitória na forma da revogação da prisão preventiva. A decisão judicial destaca a importância do devido processo legal e da presunção de inocência, princípios fundamentais no sistema de justiça.

A defesa enfatizou que a comoção social não deve ser utilizada como sentença condenatória e que todos os aspectos do caso serão analisados adequadamente no âmbito do processo judicial. Rocha se entregou voluntariamente perante a justiça, indicando sua disposição de cooperar plenamente para que a verdade prevaleça.

O caso continua a suscitar debates sobre a justiça, a presunção de inocência e a necessidade de um julgamento justo e imparcial. Enquanto a investigação prossegue, a sociedade observa de perto, aguardando os desenvolvimentos futuros deste caso sensível.

Fonte: Olhar Cidade