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Produtores de Mato Grosso buscam colaboração com Museu Indígena para o Documentário “Mel da Floresta-Xingu”
Geral
Publicado em 22/01/2024

Os produtores do próximo documentário “Mel da Floresta-Xingu”, Camila Galvão e Jorge Sepulveda, anunciam a iminente conclusão de seu projeto, além de inscrições em festivais, os produtores deram início a conversas com o Museu Indígena para uma potencial colaboração na exibição do filme.

Recentemente, Camila Galvão e Jorge Sepulveda iniciaram um diálogo promissor com o curador do museu, Maru Huni Kuin, marcando o início de uma possível exibição de seu filme e palestras no espaço cultural do museu.

Durante a reunião, Maru Huni Kuin, curador do Museu Indígena, enfatizou a importância crítica do trabalho desenvolvido pela instituição.

Ele compartilhou sua visão sobre o papel vital que o museu desempenha na preservação da cultura indígena e dos saberes tradicionais. Maru destacou a urgência dessa preservação, particularmente no que diz respeito ao idioma Karib, falado pelos Ikpeng, que enfrenta a ameaça iminente de extinção.

Maru expressou sua preocupação durante a reunião: “Nosso museu é mais do que um espaço cultural; é um guardião da nossa identidade. Preservar a cultura indígena, especialmente os idiomas, é uma tarefa urgente.”

Ele ressaltou o compromisso do Museu Indígena em ser um defensor ativo da diversidade linguística e cultural, proporcionando um ambiente onde as comunidades indígenas podem compartilhar suas histórias e conhecimentos de maneira autêntica.

“O museu é um espaço de diálogo intercultural, um ponto de encontro entre diferentes mundos. Aqui, buscamos preservar e celebrar nossas tradições, mas também compartilhar essas riquezas com o mundo exterior. É uma missão desafiadora, mas crucial”, afirmou Maru.

Ao abordar a colaboração potencial com os produtores do documentário “Mel da Floresta-Xingu”, Maru Huni Kuin expressou otimismo: “Acreditamos que iniciativas como esta são essenciais para ampliar a conscientização sobre as questões que enfrentamos,  é uma oportunidade valiosa para levar novas narrativas ao público de uma maneira impactante.”

Ele concluiu reforçando a importância de ações concretas na preservação cultural: “Não podemos nos dar ao luxo de esperar. Cada dia conta. O Museu Indígena está comprometido em ser um farol na defesa de nossa herança, nossas línguas e saberes. A urgência é real, e precisamos agir agora para garantir que as gerações futuras possam herdar a riqueza de nossa diversidade cultural.”

Os produtores do próximo documentário “Mel da Floresta-Xingu”, Camila Galvão e Jorge Sepulveda, compartilharam entusiasmadamente sobre o andamento de seu projeto durante a reunião. Eles expressaram o prazer de anunciar a conclusão iminente do documentário e as conversas iniciadas com o Museu Indígena para uma possível colaboração na exibição do filme.

Durante a discussão, Camila Galvão destacou a relevância do projeto: “Estamos comprometidos em retratar de forma autêntica e significativa o projeto apícola no Médio Xingu. Queremos não apenas documentar, mas também contribuir para a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e da sustentabilidade nas comunidades indígenas.”

O documentário destaca um projeto apícola inovador para as aldeias do Médio Xingu, em colaboração com a professora Clarice Saueressig, que desenvolveu o revolucionário “Método Recuo”. Esse método foca na produtividade sustentável e na preservação ambiental, beneficiando as comunidades indígenas por meio da geração de renda.

Camila Galvão mencionou durante a reunião: “O Método Recuo é central para nosso documentário. Ele não apenas aborda as práticas sustentáveis na apicultura, mas também destaca o impacto social positivo, envolvendo detentos na produção das caixas de colheita de mel.”

Ambos os produtores ressaltaram a importância das parcerias com o Ministério Público e o Centro de Ressocialização na implementação do projeto apícola.

Jorge Sepulveda acrescentou: “O diálogo com o curador do museu, Maru Huni Kuin, foi muito promissor. Estamos explorando a possibilidade de não apenas exibir o documentário no espaço cultural do museu, mas também realizar palestras para enriquecer a experiência dos visitantes.”

Para mais informações sobre o documentário e atualizações sobre o lançamento, visite o site oficial (www.meldafloresta.com) e siga no Instagram [@meldaflorestaxingu]

FONTE: Momento MT

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