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Juiz considerou histórico agressivo e brutalidade dos fatos para mandar prender médico que matou namorada de 15 anos
Médico já tinha medida protetiva contra uma ex-namorada.
Por Administrador
Publicado em 07/05/2025 10:08
Geral
Reprodução

O juiz Guilherme Carlos Kotovicz, da Vara Única de Guarantã do Norte, considerou a brutalidade do homicídio cometido contra a namorada dele, uma adolescente de 15 anos, bem como o histórico de violência em relacionamentos anteriores, ao decretar a prisão preventiva do médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, 29 anos.

“Verifica-se a existência de medida protetiva de urgência anteriormente decretada em desfavor do representado [...] evidenciando que o mesmo é contumaz na prática de condutas violentas no âmbito das relações íntimas. Tal histórico revela um padrão de comportamento agressivo, sinalizando risco concreto de reiteração delitiva”, escreveu o magistrado.

Mais cedo, o  mostrou que o médico já era alvo uma medida protetiva de urgência de uma ex-companheira. A medida foi solicitada em 2022.

 

 

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Bruno foi acusado, na época dos fatos, de perseguição e ameaça à integridade física e psicológica da vítima, "restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade".

 

 

O pedido original era para que Bruno fosse levado para a prisão temporária, mas o magistrado entendeu que “diante da brutalidade dos fatos e da conduta do representado”, a medida adequada seria a decretação da prisão preventiva.

“Ressalte-se, ainda, a fuga imediata do local após o representado ter levado a vítima ao hospital, conduta que é incompatível com quem tem a intenção de colaborar com a apuração da verdade. Essa atitude evidencia não apenas o preenchimento dos requisitos legais para a prisão preventiva, mas também a urgente necessidade de sua decretação, a fim de assegurar a ordem pública e garantir a aplicação da lei penal”, destaca o magistrado.

“Dessa forma, diante da gravidade do delito e das circunstâncias que o envolvem, a prisão preventiva revela-se não apenas adequada, mas essencial para garantir a ordem pública. A atual condição de foragido do investigado, aliada à gravidade do crime, cometido com arma de fogo, em ambiente íntimo e, possivelmente, em contexto de violência doméstica, evidencia a ineficácia de medidas cautelares diversas da prisão”, disse o magistrado ao determinar a prisão preventiva do médico.

Entenda o caso

Bruno foi preso, na segunda-feira (05), depois de se apresentar na Base Aérea do Cachimbo, no Pará, pelo assassinato da namorada.

Conforme o registro da ocorrência, por volta das 2h da madrugada do sábado (03), a Polícia Militar foi acionada para o hospital da cidade, onde havia um registro de entrada de uma adolescente, vítima de disparo de arma de fogo na cabeça.

Bruno, que era o namorado da adolescente, foi quem a levou para a unidade de saúde em busca de atendimento. Ele pedia aos médicos que salvassem a menina dele, que ele não saberia viver sem ela.

Os médicos tentaram reanimar a adolescente por 40 minutos, mas não tiveram sucesso. Quando o óbito foi confirmado, o homem se descontrolou e tentou danificar parte da estrutura da unidade de saúde.

Fonte: Aparecido do Carmo - Repórter MT

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