A tecnologia tem sido importante aliada do Governo de Mato Grosso nas ações de fiscalização e monitoramento de defesa sanitária em áreas e propriedades rurais localizadas em região de fronteira com a Bolívia, gerando mais segurança para os produtores rurais do Estado.
O uso de drones, que possibilitam imagens aéreas, ajudam os fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) a ampliar o raio de ação e a vistoriar áreas de difícil controle.
No total, o Indea conta com nove drones, distribuídos para as regionais da divisa e da fronteira, para ações de fiscalização na defesa animal, seja nas vistorias de propriedades, quantificação de rebanhos, identificação de animais doentes ou na fiscalização de trânsito.
Desde que passaram a fazer parte da rotina de atividades dos fiscais da região fronteiriça, no segundo semestre de 2021, os drones ampliaram o campo de controle e têm ajudado o Indea a impedir que entrem no território mato-grossense animais, produtos ou subprodutos de origem animal e vegetal, que possam transmitir pragas e doenças que podem causar danos à produção agropecuária e ao meio ambiente.
Durante uma das fiscalizações com o uso do equipamento tecnológico, os fiscais impediram a entrada irregular de gado contrabandeado que vinha da Bolívia. “Recebemos uma denúncia de que bois do país vizinho estariam entrando em Mato Grosso utilizando um caminho por dentro de fazendas, e conseguimos flagrar essa irregularidade visualizando com uso do nosso drone. Sem ele, teríamos dificuldade para flagrar a entrada desses animais”, explica o agente fiscal do Indea, Hudson Ferreira, ao ressaltar que os drones são ótimas ferramentas de trabalho nas fiscalizações.
Na defesa vegetal os drones contribuem no monitoramento aéreo de propriedades extensas, como por exemplo, de soja e algodão, auxiliando na fiscalização do vazio sanitário e agilizando a detecção de pragas em plantações.
“Temos mais eficiência no nosso trabalho, porque com os drones conseguimos cobrir uma grande área, permitindo que as fiscalizações sejam mais efetivas”, elogia Hudson Ferreira.
Para o manuseio dos equipamentos que captam imagens aéreas, os agentes fiscais passaram por treinamento. No curso eles aprenderam tanto sobre o equipamento quanto manuseá-lo.